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Em Goiás, servidores públicos pedem regulamentação do teletrabalho


A Associação dos Técnicos Governamentais do Estado de Goiás (ASTEGO) considerando a eficiência demonstrada pelos servidores no desenvolvimento de suas atividades, bem como, o quadro epidemiológico ainda preocupante registrado em nosso Estado está atuando na defesa da manutenção do regime do Teletrabalho, nos casos em que não houver prejuízo à atividade desempenhada.

O presidente da ASTEGO, Rodrigo Esteves, destaca que o regime gera diminuição de gastos para o Estado e não compromete a qualidade dos serviços prestados. “Existem várias atividades compatíveis com o teletrabalho, que funcionam e resultam em economia para a administração pública”, assinala.

Em 31 de agosto, o Governo do Distrito Federal (GDF) publicou decreto que regulamenta de forma definitiva o teletrabalho na administração pública estadual. Em Goiás, o governo determinou por decreto o retorno ao trabalho presencial desde início de agosto excetuando-se apenas as gestantes. E, os servidores estaduais batalham pela regulamentação da lei que instituiu a modalidade de teletrabalho no Estado, criada há 2 anos.

O decreto do GDF estabelece regras para o teletrabalho, que pode ser realizado de forma integral ou parcial e não contempla profissionais que estejam em estágio probatório, trabalhem em escala de revezamento ou plantão, e que desempenhem suas atividades no atendimento ao público externo. A opção ocorrerá segundo critérios dos órgãos e das chefias imediatas.

 

Experiência de sucesso

Há um ano, dados apresentados pelo superintendente Central de Gestão e Controle de Pessoal da Secretaria de Estado da Administração (Sead), Luís Queiroz de Lima, mostravam que a adoção do teletrabalho havia acarretado redução de despesas para os cofres públicos, principalmente nos gastos com água e esgoto, energia, serviço de telefonia, material de expediente e viagens (diárias, passagens e hospedagens) da ordem de 41% sobre o total das despesas de custeio de igual período de 2019.

Na época, o superintendente também destacou que 80% dos servidores tinham interesse em se manter no regime de teletrabalho após a pandemia. A modalidade, assinalou, já vinha sendo avaliada pela gestão estadual, inclusive com previsão, na nova lei do Estatuto do Servidor, de algumas áreas que poderiam aderir ao modelo. “Temos observado que a qualidade da prestação de serviço não diminuiu, pelo contrário, a produtividade do servidor continua em alta. E em alguns casos, até aumentou”, disse o superintendente à época.

A ASTEGO se mantém atuante em busca da regulamentação definitiva do teletrabalho na administração pública estadual e mantém uma agenda de reuniões com representantes do governo estadual para tratar da efetivação da modalidade de trabalho, bem como demandas da categoria dos técnicos governamentais relativas à carreira, entre outras.

 

 

Fontes: Com informações dos sites Metrópoles (https://www.metropoles.com/colunas/grande-angular/gdf-autoriza-teletrabalho-a-servidores-de-forma-permanente-veja-regras) e Governo de Goiás (https://www.goias.gov.br/servico/84-gestao/122983-estado-planeja-manter-teletrabalho-ap%C3%B3s-a-pandemia.html)